A Páscoa é o centro da vida cristã e da fé dos cristãos. Pois a Ressurreição é a vitória sobre a morte e todo tipo de opressão que existe no mundo. De fato, Jesus Cristo na Cruz morreu por nossos pecados e nos libertou de toda maldição e escravidão. Ao celebramos sua páscoa recordamos do seu amor e O reconhecemos como nosso Deus Salvador. Estamos entrando na Semana Santa com o Domingo de Ramos. Essa liturgia é a fusão de duas tradições da Igreja, aquela do Ocidente que celebrava no domingo anterior ao da ressurreição, o chamado “Domingo da Paixão” e em Jerusalém os cristãos celebrava de modo mais festivo a entrada de Jesus em Jerusalém aclamado como rei e messias. Essa união das duas tradições na liturgia romana enfoca a vitória de Jesus sobre a morte e sua ressurreição como entrada triunfal na Jerusalém celeste, levando consigo toda a nossa humanidade restaurada no seu amor.
Ao realizarmos a procissão com as palmas não fazemos com isso uma dramatização, mas, hoje, como alguns do povo de Israel naquele tempo, reconhecemos Jesus o Rei dos reis e o Cristo anunciado nas Escrituras. A palma simboliza nossa adesão total e incondicional ao projeto de Jesus, sua proposta de uma nova humanidade, unificada no seu Corpo, familiarizada no seu preciosíssimo Sangue. A palma é um dos símbolos comuns entre ao homens e mulheres que foram canonizado pela Igreja, reconhecidos como heróis na batalha contra o pecado e contra o mal. Sobretudo, os mártires que preferiram a morte a renunciar o Senhorio de Jesus. Por isso a procissão de ramos é e de ser sempre um ato público da Igreja, jamais privado ou limitado as paredes da igreja, pois nessa liturgia proclamamos a Jesus como Senhor e Cristo, rei do universo, como O enviado do Pai. Nesta procissão não pode ter cânticos marianos ou ao Espírito Santo, mas somente aqueles que realçam a realeza e o senhorio de Jesus, como único salvador do mundo.
Pe Márcio Roberto
Coordenador da Comissão Arquidiocesana para Animação Bíblico-Catequética




