Quem lê atentamente o Documento de Aparecida surpreende-se com algumas constatações corajosas a que a Igreja se propõe. Será necessário um tempo longo, paciente, assinalado por muita perseverança, para integrar à nossa vivência eclesial aquelas percepções tão verazes e, ao mesmo tempo, muito impregnadas das características genuínas dos cristãos dos primeiros dias da Igreja. Ao escrever este parágrafo, penso na ênfase a temáticas tão relevantes e de grande recorrência como “encontro pessoal com Cristo”, “conversão pastoral”, “conhecimento da Palavra”, anseio dos discípulos de Jesus em “alimentar-se com o Pão da Palavra”... As citações poderiam se enumerar e alongar. Estas menções pretendem apenas lembrar que se está tocando em questões e possibilidades sem as quais a Igreja poderia desfigurar gravemente sua própria identidade de discípula e missionária.
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