terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Catequista Bom é...

Catequista bom é aquele que se utiliza da Palavra de Deus! A afirmação se dá em duas perspectivas: Por um lado o catequista é um amante da Palavra de Deus, não deixa de ler o seu conteúdo e, mais que isso,
busca vivê-la em todos os momentos de sua vida, tornando-se um grande testemunho de fé. Por outro lado, e como conseqüência do primeiro aspecto, o catequista bom é aquele que reconhece que a “fonte na qual a catequese busca a sua mensagem é a Palavra de Deus.” (Diretório Nacional de Catequese, 106)

Assim, quero lembrar de minha amada catequista, Dona Arailde. Quando eu era pequeno, catequisando preparando para a 1ª Comunhão (Vale a pena dizer que não faz tanto tempo assim, antes que alguém faça alguma brincadeirinha... rsrsrs...) lá estava ela, todos os sábados, com seus óculos grandes, material da catequese nas mãos e a Bíblia, aquele livro “mais gordo”, com capa marrom-escuro, fechada com zíper, sempre
chamando atenção. Nós, com a nossa Bíblia, capa vermelha, “bem magrinha”, letras grandes e desenhos coloridos. A Palavra de Deus era presença em nossa catequese.

Em outros momentos, quando Dona Arailde em seus compromissos outros na paróquia, a Bíblia era companheira também. Nela, em seu jeito de acolher, falar, em sua simplicidade e grandeza de alma, na confiança
em momentos desafiadores, na retidão de sua família... Enfim, enfim posso dizer que aquele “livro gordo, marrom e bonito” era mais que isso... É vivência!

Dona Arailde era (é) uma boa catequista!!!

Com absoluta certeza, não vou me dispensar em perguntar: E você?!?

Bom... A reflexão é pessoal! Mas, independentemente da resposta, quero convidar-te para o “ainda mais”. Se a Palavra de Deus é realidade em tua vida de catequista, nessas duas formas, “Glória a Deus”, mas, “ainda mais”.

Sei que muita coisa já está surgindo aí na mente. Vá em frente! Descobrimos, “ainda mais”, o grande tesouro que é a Palavra de Deus. Ela se tornará o MAIOR presente que podes dar aos catequisandos, de tal forma que os marcará para sempre (como foi para mim).

                                                                                   Flávio Porto/ Colunista do Blog Catequese Caminhando