segunda-feira, 29 de março de 2010

Jesus Ressuscitou, e está entre nós!

Por: Seminarista Sebastião Gustavo Siqueira de Andrade
Diocese de Santarém Curso filosofia e Ciência da Religião
E-mail para contatos: gustavocarariaca@hotmail.com

Jesus, o Filho amado, morreu na cruz por nós, para que pudéssemos ser livres do pecado. Essa é a história mais incrível, mais admirável, mas, sobretudo, a história mais chocante que já testemunhara a humanidade. Morrera inocente, aquele que fez por nós maravilhas; o promotor da paz que é fruto da justiça.

O Pai nos ama de tal maneira, que deixou Jesus ser humilhado, maltratado, crucificado, morto, apesar de nossa insensibilidade que nos fez olhar para Jesus como se ele fosse um impostor, um mentiroso.

A humanidade continua cega, insensível, incapaz de olhar para si, criatura de Deus, que fora criada a partir do amor, e perceber que viver é apaixonante; fazer o bem é o melhor esporte; praticar a justiça leva a festa da paz; e que Jesus Cristo é o verdadeiro alimento, a verdadeira comida e verdadeira bebida. “O caminho, a verdade, e a vida” (Jo 14, 6); o caminho que não traz infelicidade, o caminho do amor que jamais nos decepcionará. Nesse caminho há dificuldades, porém há a grande certeza do cêntuplo.

Ai de mim, ai de você se tivéssemos de levar as chicotadas, se tivéssemos de morrer na cruz. Com certeza, não teríamos força suficiente para suportar e carregar a culpa de uma multidão, e acima de tudo levar cusparadas no rosto como se fosse um bandido, um malfeitor. Não suportaríamos ver o próprio sangue escorrendo pelo chão, os pregos transpassando a mão. Jesus resistiu. Não resistiu simplesmente por ser, verdadeiramente, o Filho de Deus, porque, também, fora homem como nós. Resistiu, por sua fidelidade, e provar que quem é fiel ao projeto de Deus conquista a sua glória, o reino dos céus. Resistiu, porque acreditou que o “amor tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1Cor 13, 7), acreditou que Deus nos ama apesar de nossas misérias, e quer nos ver livres de todo pecado.

Jesus sabia que morreria na cruz, que em suas mãos transpassariam afiados pregos. Tinha tudo pra viver frustrado, pra abandonar sua missão entre os homens. Todavia, sua fidelidade venceu o medo, venceu sua condição humana, e, humildemente, com dignidade foi crucificado, morreu na cruz, para ressuscitar, e mostrar àqueles que não acreditavam que nele o Pai revelara seu amor por cada um de nós, que a morte era apenas uma condição humana, superada pelo poder e misericórdia de Deus.

Muitos pensaram que a cruz poderia significar a derrota, o fracasso, ou ainda a vergonha daqueles que acreditavam que Jesus era o verdadeiro Messias, o Filho de Deus. Isso valeu por um instante insignificante, porque Jesus entregando-se para ser crucificado venceu a morte, os preconceitos. E com isso a fé de homens e mulheres, naquele que era verbo e se encarnou no seio da humanidade, foi galgando espaço, e se expandiu pelo mundo inteiro.

Jesus ressuscitou, está vivo! Ele ressuscitou! O Senhor Ressuscitou! Aleluia! Alegremo-nos como Madalena, como os discípulos de Emaús. Esta é a verdade que devemos anunciar, viver e testemunhar: Jesus Ressuscitou, e está entre nós!

sexta-feira, 26 de março de 2010

A vida de Jesus

Por: Juberto Santos*

“ Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância. ”
(Jo 10, 10).

Jesus é o único que realiza plenamente o ideal de ser imagem de Deus. Ele é a imagem de Deus perfeita de Deus por ser seu Filho igual ao Pai, igual a Deus ( Fl 2, 6 ). O homem, então, na tarefa de se realizar como tal, de ser plenamente homem, à imagem e semelhança de Deus (Cl 3, 9-10) tem de seguir Jesus (Rm 8, 2-9), tem de entrar na dinâmica de sua vida, encarar em atitudes e vivências de hoje (inspirado pelo Espírito Santo) o que foi a vida toda de Jesus: “ Deixo o exemplo para que façam o mesmo que fiz.” (Jo 13, 15). Podemos resumir a vida de Jesus em duas palavras: PAI e a FORMULA DO REINO DE DEUS.

Ele viveu no mundo, isto significa que este não constitui nenhum obstáculo na caminhada para Deus. O segredo está em não se contaminar com as coisas do mundo (Jo 16, 33). Ao viver as tentações da caminhada, Ele nos dá o exemplo de que não precisamos fazer parte das coisas ou situações que não edificam a Deus. Jesus tem uma missão: a de ser fiel ao Pai. “DEUS ACIMA DE TUDO”. E a missão de Jesus é a nossa. As fidelidades de Jesus têm de ser as nossas, as tentações também (Mt 4, 1-11). A realização de Jesus também é nossa!

Nossa relação de Jesus com Deus, Jesus refere-se a Deus como a um Pai. O Pai é o centro da vida de Cristo. Sente-se querido por ele, e, portanto, com uma confiança sem limites. (Mc 14, 36) (Jo 5, 20). Jesus faz do AMOR a norma de sua vida. A marca de Cristo* era fazer o bem aos outros, sobretudo aos mais necessitados; anunciar a felicidade de Deus aos pobres, de modo que já o sintam aqui neste mundo. Jesus acolhe o mundo em seus braços; os pecadores com os quais partilha o alimento (Lc 15, 2); ajuda a senhora que andava toda curvada (Lc 13, 10-17) e as crianças (Mc 10, 13-16); o cego que estava mendigando na beira do caminho (Mc 10, 46-52), etc.

Jesus solidariza-se com todos os oprimidos: os estrangeiros, o povo humilde, os marginalizados, os pecadores, as mulheres, os doentes, as crianças. O seu coração está com eles, os ajuda e os defende. (Mc 2, 17) (Lc 19, 10). Jesus não teme as conseqüências de sua solidariedade. Mas é por esta solidariedade que o matam. O Deus deles é o da Lei, o da Tradição, o do Templo, o do Poder, o da Dominação. E Jesus lhes apresenta Deus como Pai de todos os homens, especialmente dos ingratos, maus e dos que estão perdidos em maus caminhos, dos pobres, e dos desgraçados.

Ninguém é excluído do anúncio do Evangelho e da preocupação da Igreja, sob a condição de que saiba ser solidário com a vida.

* CRISTO – Adjetivo grego que significa “Ungido de Deus” / “Messias”.

PARA REFLETIR
  1. Como deve ser a minha vida?
  2. Como deve ser o meu relacionamento?
  3. Como saberei qual o plano específico de Deus para mim?
  4. O que Deus quer de mim nesta vida?
  5. Onde está a minha felicidade?
  6. Como ser feliz?
  7. Que atitudes corresponderão em profundidade à realização do mais íntimo em meu ser?
* Historiador e professor de História, formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Atua como Catequista (Crisma e Perseverança) na Paróquia Nossa Senhora D’Ajuda (Igreja de Santo Antônio), no Rio de Janeiro - RJ. É ministro de Música e ministro da Palavra, animador de retiros, vivências, grupos e eventos católicos.
Quaisquer dúvidas: historiador_ufrj@yahoo.com.br

segunda-feira, 22 de março de 2010

Fotos Pentecostes 2009

Segue abaixo algumas fotos do ano passado da Festa de Pentescostes no Estádio rei Pelé com a apresentação dos Discípulos de Emaús em alusão ao Ano Catequético.





Comissão Bíblico-Catequética se reuniu com editoras católicas


Reunião com Editoras CatólicasNo dia 15 aconteceu a reunião da Comissão de Animação Bíblico-Catequética com as editoras católicas, na Casa de Encontros Lareira São José, em São Paulo (SP). A Comissão foi representada pelo bispo de Rondonópolis, dom Juventino Kestering; e a assessora irmã Zélia Maria Batista. Estiveram presentes as editoras Paulus; Salesiana; Marilac; Vozes; Ave Maria; Paulinas e Canção Nova.

Durante o encontro foi tratada a importância das editoras na produção de material adequado, de acordo com as necessidades da realidade e com aquilo que a Igreja propõe. “Reconhecemos a importância das editoras na publicação e difusão de material na linha bíblico-catequética, falta-nos um trabalho mais articulado, ou seja, otimizar o que já existe e avançar para atender às necessidades, em vista de um projeto de publicações que visem a formação integral e que seja capaz de formar discípulos missionários”, disse irmã Zélia.

O encontro foi concluído com uma avaliação muito positiva e com as editoras solicitando à CNBB a socialização da grade de programação dos eventos e das solicitações que chegam das comunidades referentes à publicação de material.

Equipe Executiva de Catequese

As atribuições e objetivos, indicações de novos integrantes e propostas de como dinamizar o seu trabalho que já acontece nos 17 regionais da CNBB. Estes foram alguns assuntos tratados na reunião da equipe executiva de catequese junto às pessoas com deficiência, que aconteceu entre os dias 13 e 14, na Casa de Encontros Lareira São José, em São Paulo (SP).O encontro teve como reflexão a “Iniciação à Vida Cristã”, coleção de estudos da CNBB nº 97 - a reestruturação da equipe e encaminhamentos para o 5º Seminário Nacional, que acontecerá em 2011.

Equipe Executiva de CatequesePara animar e dinamizar o processo de preparação para o 5º Seminário foram sugeridas algumas propostas. Uma delas é foi a elaboração de uma cartilha com orientações metodológicas de como iniciar a catequese com pessoas deficientes. Outra iniciativa é a produção de um DVD, que evidencie o aspecto formativo, a importância da família, da Igreja, da sociedade no processo de desenvolvimento dessas pessoas. “O que existe de iniciativas da Igreja neste aspecto, como a formação dos presbíteros, religiosas, leigos para atuarem neste espaço de uma forma humana e qualificada, respondendo ao clamor de tantos excluídos que só querem o direito à inclusão, isto é, uma vida digna”, disse a assessora da Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, irmã Zélia Batista.

O encontro foi concluído com uma avaliação positiva e com e entusiasmo da equipe que confirma a sua disposição de continuar neste trabalho com alegria. “Aos poucos vamos vendo florescer os frutos de um trabalho tão árduo e edificante”, completou a assessora.

Fonte: CNBB

sábado, 13 de março de 2010

CNBB quer cadastrar os catequistas do Brasil

No Ano Catequético Nacional a CNBB está lançando o cadastro dos catequistas com a finalidade de obter dados concretos sobre os/as catequistas, no Brasil: quantos são, onde estão, o que fazem, a quem estão atingindo com a sua presença evangelizadora. Isso tudo, porque ainda não se possui um banco de dados da catequese, que possa contribuir na dinamização do trabalho. A partir das informações obtidas a CNBB obterá condições de elaborar projetos com maior aproveitamento, pois partirão de uma realidade concreta.

É importante que VOCÊ, CATEQUISTA, faça seu CADASTRO, na certeza de que está contribuindo para o crescimento do saber catequético em vista de uma catequese que forma para o DISCIPULADO.

Segue abaixo o link do cadastro:
http://www.cnbb.org.br/catequista/

quarta-feira, 3 de março de 2010

Livro usar ou não usar? Eis a questão!

Por: FERNANDO LOPES
Arquidiocese de Cuiabá - MT
Coord.Pastoral da Catequese / Ministro Extraordinário da Palavra de Deus / Ministro Extraordinário da Comunhão Eucarística
Email: fernandocatequese@terra.com.br


Todo início de catequese sempre vem a dúvida, que livro vamos utilizar? Ou não vamos utilizar o livro? Muitas pessoas não conseguem viver na catequese sem o livro. Outras abominam qualquer tipo de “engessamento” por parte do livro. E você? Usa ou não?

Bom, aqui vou escrever a minha opinião sobre o uso do livro na catequese, assim poderemos abrir essa discussão nas igrejas e poderemos refletir sobre a preparação da catequista frente à missão da Catequese. Por isso proponho que me mandem suas opiniões, sugestões, críticas, enfim, o que quiser escrever. Me comprometo em colocar no site aquela opinião contrária à minha que for mais convincente e plausível para democratizar a discussão.

Bom, vamos lá! O livro é sem dúvida uma ferramenta pedagógica que ajuda e nos orienta nos encontros da catequese. Mas a meu ver, muitos livros não só engessam o encontro e a catequese como um todo, como também deixa o catequista preguiçoso. Por quê? Porque em muitos livros, o encontro vem pronto, com as passagens bíblicas, com as dinâmicas à serem feitas, com o direcionamento da discussão em grupo, enfim, o catequista não “prepara”o encontro, ele somente ministra o que o livro pede.

Desculpem-me, mas aí é fácil ser catequista. Não precisa de nenhum tipo de formação, não precisa arrumar tempo para pegar os livros, separar as partes importantes, ir à Bíblia e separar as passagens que irá usar no encontro. É fácil, descomplicado e prático. Talvez seja por isso que tantas pessoas na igreja querem ser catequistas, porque acham que é “fácil”.

Caro irmão catequista, se você pensa assim é ora de rever seus conceitos. Porque entregar seu encontro para um livro é matar toda criatividade que pode surgir de você. É matar toda espiritualidade que possa existir na tua relação com a sua turma. Não que não se possa dar um encontro muito bom baseado no livro. Nem tampouco estou falando mal dos autores de livros para catequese.

Eu só acredito na capacidade que o catequista tem de se doar também na preparação do seu encontro. E que o livro poderia ajudar dando pistas, aconselhando, motivando e preparando o catequista, não o encontro em si.

Por isso que eu acredito que os livros devem ser ferramentas para a formação do catequista e não muleta pra dar os encontros. Aconselho que você adote um livro, se achar necessário, para os catequizandos como um suporte em casa. Mas não deixe o livro tomar o seu lugar. O catequista é um missionário enviado por Deus, porque Ele acredita em você. Porque Ele quer que você se deixe guiar pelo Espírito. Você é muito mais que um livro, deixe que ele te ajude, não que tome seu lugar.

Pense Nisso!
Graça e Paz da parte de Cristo!

Catequese da Arquidiocese na era digital


Olá Caros Catequistas,

Após a reformulação da coordenação Arquidiocesana, a Catequese entra na era da web. Este blog serve como ponto de encontro a todos coordenadores, catequitsas, parócos e todos aqueles que se interessam pelo trabalho Catequético. Aqui poderão encontrar formação, artigos, enfim, fazer uma verdadeira rede online em prol da nossa Arquidiocese.
Vamos lá! Sejam todos bem vindos!